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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Conselhos Para a Alma





Os Sonhos segundo Carl G. Jung




A importância dos sonhos
Aquilo a que chamamos símbolo é um termo, um nome ou mesmo uma imagem que nos pode ser familiar na vida diária, embora possua conotações especiais para além do seu significado evidente e convencional. Implica algo de vago, desconhecido ou oculto para nós.
Assim, uma palavra ou uma imagem é simbólica quando implica alguma coisa além do seu significado manifesto e imediato. Esta palavra ou esta imagem tem um aspecto mais amplo, que nunca é definido de uma única forma ou explicado totalmente, nem podemos ter esperanças de a definir ou explicar. Quando a mente explora um símbolo, é conduzida em direcção a ideias que estão fora do alcance da nossa razão.
Por existirem inúmeras coisas fora do alcance da compreensão humana é que utilizamos frequentemente termos simbólicos como representação de conceitos que não podemos definir ou compreender integralmente. Esta é uma das razões por que todas as religiões empregam uma linguagem simbólica e se exprimem através de imagens. Mas este uso consciente que fazemos dos símbolos é apenas um aspecto de um facto psicológico de grande importância: o homem também produz símbolos, inconsciente e espontaneamente, em forma de sonhos.
Há ainda certos acontecimentos de que não tomamos consciência. Permanecem, por assim dizer, abaixo do limiar da consciência. Aconteceram, mas foram absorvidos subliminarmente, sem o nosso conhecimento consciente. Só podemos percebê-los em algum momento de intuição ou por um processo de intensa reflexão que nos levem à subsequente compreensão de que devem ter acontecido. E, apesar de termos ignorado originalmente a sua importância emocional e vital, mais tarde brotam do inconsciente como uma espécie de segundo pensamento.
Este segundo pensamento pode aparecer, por exemplo, sob a forma de um sonho. O aspecto inconsciente de um acontecimento é-nos revelado, geralmente, através de sonhos, onde se manifesta, não como um pensamento racional, mas como uma imagem simbólica. Do ponto de vista histórico, foi o estudo dos sonhos que permitiu, inicialmente, aos psicólogos, a investigação do aspecto inconsciente de ocorrências psíquicas conscientes.
Fundamentados nestas observações é que os psicólogos admitem a existência de uma psique inconsciente, apesar de muitos cientistas e filósofos lhe negarem existência. Argumentam ingenuamente que uma tal pressuposição implica a existência de dois “sujeitos” ou, em linguagem comum, de duas personalidades dentro do mesmo indivíduo. E estão inteiramente certos: é exactamente isto o que ela implica. Esta divisão de personalidades é, com efeito, uma das maldições do homem moderno. Não é, de forma alguma, um sintoma patológico: é um facto normal, que pode ser observado em qualquer época e em quaisquer lugares. O neurótico cuja mão direita não sabe o que faz a sua mão esquerda não é caso único. Esta situação é um sintoma de inconsciência geral, que é, inegavelmente, herança comum de toda a humanidade.
Aquele que nega a existência do inconsciente está, de facto, a admitir que, hoje em dia, temos um conhecimento total da psique. É uma suposição evidentemente tão falsa quanto a pretensão de que sabemos tudo a respeito do universo físico. A nossa psique faz parte da natureza e o seu enigma é, igualmente, sem limites. Assim, não podemos definir a psique nem a natureza. Podemos, simplesmente, constatar o que acreditamos que elas sejam e descrever, da melhor maneira possível, como funcionam. No entanto, fora das observações acumuladas em pesquisas médicas, temos argumentos lógicos de bastante peso para rejeitarmos afirmações como “não existe inconsciente”, etc. Aqueles que fazem este tipo de declaração estão a expressar um velho misoneísmo – o medo do que é novo e desconhecido.
Sigmund Freud foi o pioneiro, o primeiro cientista a tentar explorar empiricamente o segundo plano inconsciente da consciência. Trabalhou baseado na hipótese de que os sonhos não são produto do acaso, mas que estão associados a pensamentos e problemas conscientes. Esta hipótese nada apresentava de arbitrário.



A função dos sonhos
Já escrevi a respeito do contraste interessante entre os pensamentos que temos quando acordados e a riqueza das imagens produzidas pelos sonhos. Podemos constatar agora uma outra razão para esta diferença: na nossa vida civilizada, despojamos tanto as ideias da sua energia emocional que já não reagimos a elas. Usamos estas ideias nos nossos discursos, reagimos convencionalmente quando outros também as utilizam, mas elas não nos causam uma impressão profunda. É necessário haver alguma coisa mais eficaz para que mudemos de atitude ou de comportamento. E é isto que a linguagem do sonho faz: o seu simbolismo tem tanta energia psíquica que somos obrigados a prestar-lhe atenção.
Havia, por exemplo, uma senhora conhecida pelos seus insuportáveis preconceitos e obstinada resistência a qualquer argumento racional. Podia-se discutir com ela uma noite inteira; não prestaria a menor atenção às nossas opiniões. Os seus sonhos, no entanto, empregaram uma linguagem inteiramente diferente. Uma noite, sonhou que estava numa importante reunião social, onde foi recebida pela anfitriã com as seguintes palavras: “Que bom ter podido vir. Todos os seus amigos estão aqui à sua espera.” E levou-a até uma porta, que abriu, introduzindo-a num estábulo.
A linguagem deste sonho é bastante simples para que possa ser entendida até por um ignorante. A mulher, a princípio, recusou-se a admitir o sentido de um sonho que vinha atingir tão directamente o seu amor-próprio. Mas acabou por compreender a mensagem que lhe era enviada, e após algum tempo aceitou a piada que se auto-infligira.
Estas mensagens do inconsciente têm uma importância bem maior do que se pensa. Na nossa vida consciente, estamos expostos a todos os tipos de influência. As pessoas estimulam- nos ou deprimem-nos, ocorrências da nossa vida profissional ou social desviam a nossa atenção. Todas estas influências podem levar-nos para caminhos opostos à nossa individualidade; e quer percebamos quer não o seu efeito, a nossa consciência é perturbada e exposta, quase sem defesas, a estes incidentes. Isto ocorre em especial com pessoas de atitude mental extrovertida, que dão muita importância a objectos exteriores, ou com as que abrigam sentimentos de inferioridade e de dúvida, envolvendo o mais íntimo da sua personalidade.
Quanto mais a consciência foi influenciada por estes preconceitos, erros, fantasias e anseios infantis, mais se dilata a fenda já existente, até se chegar a uma dissociação neurótica e a uma vida mais ou menos artificial, em tudo distanciada dos instintos normais, da natureza e da verdade. A função geral dos sonhos é tentar restabelecer a nossa balança psicológica, produzindo um material onírico que reconstitui, de maneira subtil, o equilíbrio psíquico total.
É aquilo a que chamo função complementar (ou compensatória) dos sonhos na nossa constituição psíquica. Explica por que motivo pessoas com ideias pouco realistas, ou que têm um alto conceito de si mesmas, ou ainda que constroem planos grandiosos em desacordo com a sua verdadeira capacidade, sonham que voam ou caem. O sonho compensa as deficiências das suas personalidades e, ao mesmo tempo, previne-as dos perigos dos seus rumos actuais.
Para bem do equilíbrio mental e mesmo da saúde fisiológica, o consciente e o inconsciente devem estar completamente interligados, a fim de que possam mover-se em linhas paralelas. Se se separam um do outro ou se dissociam, ocorrem distúrbios psicológicos. Neste caso particular, os símbolos oníricos são os mensageiros indispensáveis da parte instintiva da mente humana para a sua parte racional, e a sua interpretação enriquece a pobreza da nossa consciência, fazendo-a compreender, novamente, a esquecida linguagem dos instintos.
As pessoas, é claro, tendem a pôr em dúvida esta função, já que os seus símbolos, muitas vezes, passam despercebidos ou são incompreendidos. Na vida normal, a compreensão dos sonhos é até, por vezes, considerada supérflua. De um modo geral, é uma tolice acreditar-se em guias pré-fabricados e sistematizados para a interpretação dos sonhos, como se pudéssemos comprar um livro de consultas para nele encontrarmos a tradução de um determinado símbolo. Nenhum símbolo onírico pode ser separado da pessoa que o sonhou, assim como não existem interpretações definidas e específicas para qualquer sonho.
A maneira pela qual o inconsciente completa ou compensa o consciente varia tanto de indivíduo para indivíduo que é impossível saber até que ponto pode, na verdade, haver uma classificação dos sonhos e dos seus símbolos. O sonho recorrente é um fenómeno digno de apreciação. Há casos em que as pessoas sonham o mesmo sonho, desde a infância até à idade adulta. Este tipo de sonho é em geral uma tentativa de compensação para algum defeito particular que existe na atitude do sonhador em relação à vida; ou pode datar de um traumatismo que tenha deixado alguma marca. Pode também ser a antecipação de algum acontecimento importante que está para acontecer.
Sonhei durante muitos anos com um mesmo motivo, no qual eu “descobria” uma parte da minha casa que até então me era desconhecida. Algumas vezes, apareciam os aposentos onde os meus pais, há muito falecidos, viviam e onde o meu pai, para grande surpresa minha, montara um laboratório de estudo de anatomia comparada dos peixes e onde a minha mãe dirigia um hotel para hóspedes fantasmas. Habitualmente, esta ala desconhecida surgia como um edifício histórico, há muito esquecido, mas de que eu era proprietário. Continha interessantes mobílias antigas e, lá para o fim desta série de sonhos, descobri também uma velha biblioteca, com livros que não conhecia.
Por fim, no último sonho, abri um dos livros e encontrei nele uma série de gravuras simbólicas maravilhosas. Quando acordei, o meu coração pulsava de emoção. Algum tempo antes de ter este último sonho, havia encomendado a um vendedor de livros antigos uma colecção clássica de alquimistas medievais. Encontrara, numa obra, uma citação que me parecia relacionada com a antiga alquimia bizantina e queria verificar este facto. Algumas semanas depois de ter tido o sonho com o livro que me era desconhecido, chegou um pacote do livreiro. Dentro, havia um volume em pergaminho, datado do século dezasseis. Era ilustrado com fascinantes gravuras simbólicas, que logo me lembraram as que vira no meu sonho.
Como a redescoberta dos princípios da alquimia se tornou parte importante do meu trabalho pioneiro na psicologia, o motivo do meu sonho recorrente é de fácil compreensão. A casa, certamente, era o símbolo da minha personalidade e do seu campo consciente de interesses; e a ala desconhecida da residência representava a antecipação de um novo campo de interesse e pesquisa de que, na época, a minha consciência não se apercebera. Desde aquele momento, há trinta anos, o sonho não se repetiu. 


Carl G. Jung (org.)

O Homem e os seus Símbolos

Rio de Janeiro, Ed. Nova Fronteira, 1987

O Inconsciente


Inconsciente, do latim inconscius (às vezes chamado também subconsciente) é um 

termo psicológico com dois significados distintos. Em um sentido amplo, mais 
genérico, é o conjunto dos processos mentais que se desenvolvem sem intervenção 
da consciência. O segundo significado, mais específico, provém da teoria 
psicanalítica e designa uma forma específica de como o inconsciente (em sentido 
amplo) funciona. Enquanto a maior parte dos pesquisadores empíricos está de 
acordo em admitir a existência de processos mentais inconscientes (ou seja, do 
inconsciente em sentido amplo), o modelo psicanalítico tem sido alvo de muitas 
críticas, sobretudo de pesquisadores da psicologia cognitiva. Para evitar a confusão 
entre os significados, alguns autores preferem utilizar o adjetivo "não-consciente" no 
primeiro significado, reservando o adjetivo "inconsciente" para o significado 
psicanalítico.


O conceito de Inconsciente passou por várias mudanças, ao longo da vida de Freud. Para explicá-lo nos basearemos no artigo metapsicológico de 1915 chamado 
O Inconsciente. O que se pretende esclarecer neste artigo é o conceito de Inconsciente segundo as formulações de Freud (1856-1939).
Entretanto, a expressão “inconsciente” já era usada antes da fundação da Psicanálise, ainda que portando outros sentidos diferentes do que Freud pretendera enunciar. Por isso, o texto principal dedicado ao conceito inicia-se apresentando as idéias que não corresponderiam ao inconsciente freudiano.
 
Vários outros conceitos devem ser abordados para esta compreensão como: os elementos deste inconsciente; os princípios que o regem; a noção de pulsão (tantas vezes confundida com o instinto); o mecanismo do recalque; sonhos e outras manifestações de seu trabalho. Alguns são conceitos melhor aprofundados no decorrer de outros cursos, com o uso de outros artigos, especificamente dedicados a contornar seus espaços e funções no corpo teórico da psicanálise. Entretanto, importam sobretudo no esclarecimento deste conceito mais “popular”: o inconsciente psicanalítico.

Freud não foi o primeiro a discutir com seriedade a mente humana inconsciente, alguns pensadores como Gottfried Wilhelm Leibnitz (1646-1716), Johann Friedrich Herbart (1776-1841) e Fechner abordaram, antes de Freud, profundamente este tema.
Um resumo das idéias destes pensadores acerca do Inconsciente encontra-se no artigo "As Teorias da Mente Inconsciente".
 

Para Jung, existe interação constante entre a consciência e o inconsciente, e os dois não são sistemas separados, mas dois aspectos de um único sistema.

Inconsciente Coletivo
Jung descreve que nós nascemos com uma herança psicológica, que se soma à herança biológica. Ambas são determinantes essenciais do comportamento e da experiência.
O inconsciente coletivo inclui materiais psíquicos que não provêm da experiência pessoal. Alguns psicólogos, como Skinner, assumem implicitamente que cada indivíduo nasce como um quadro em branco, uma tábula rasa; em conseqüência, todo desenvolvimento psicológico vem da experiência pessoal. Jung postula que a mente da criança já possui uma estrutura que molda e canaliza todo posterior desenvolvimento e interação com o ambiente.
O inconsciente coletivo é constituído, em uma proporção mínima, por conteúdos formados de maneira pessoal; não são aquisições individuais, são essencialmente os mesmos em qualquer lugar e não variam de homem para homem. Este inconsciente é como o ar, que é o mesmo em todo lugar, é respirado por todo o mundo e não pertence a ninguém. Seus conteúdos (chamados arquétipos) são condições ou modelos prévios da formação psíquica em geral.

Palavras Sábias

Florais de Bach

Conselhos Para a Alma




terça-feira, 28 de maio de 2013

Sándor Ferenczi

Sándor Ferenczi

Sándor Ferenczi foi um psicanalista húngaro. Foi um dos mais íntimos colaboradoes de Freud, tornou-se famoso pelas experiências psicanalíticas. Nasceu em Miskolc e formou-se em medicina aos 21 anos pela Universidade de Viena. Wikipédia

Alfred Adler

Meanings are not determined by situations, but we determine ourselves by the meanings we give to situations.  - Alfred Adler
"Los significados no están determinados por las situaciones, pero determinamos nosotros mismos por los significados que damos a las situaciones."

Alfred Adler

Alfred Adler, psicólogo austríaco. Wikipédia

Anna Freud

Anna Freud

Anna Freud foi uma psicanalista filha de Sigmund Freud. Wikipédia
Nascimento3 de dezembro de 1895, Viena, Áustria
Falecimento9 de outubro de 1982, Londres, Reino Unido
Fundadora da psicanálise infantil.

Otto Rank

Otto Rank

Otto Rank foi um psicanalista, escritor, professor e terapeuta austríaco.Wikipédia

Friederich Salomon Perls

Perls

Friederich Salomon Perls, também conhecido por Fritz Perls, foi um psicoterapeuta e psiquiatra de origem judaica que, junto com sua esposa Laura Perls, desenvolveu uma abordagem de psicoterapia que chamou de Gestalt-terapia. Wikipédia
Nascimento8 de julho de 1893, Berlim, Alemanha
CônjugeLaura Perls (desde 1930)